O imposto sindical é um tributo que, durante muito tempo, foi obrigatório para todos os trabalhadores brasileiros. Esta aplicação do tributo foi removida pela Reforma Trabalhista em 2017. Antes, os trabalhadores eram obrigados a pagar uma taxa equivalente a um dia de trabalho por ano, que era destinado aos sindicatos profissionais. Esta taxação era obrigatória para todos os trabalhadores, independente de serem membros de sindicatos ou não. Aqueles que se recusavam a pagar o imposto estavam sujeitos a penalidades, como a impossibilidade de receber seu salário ou ser demitido de seu emprego. Além disso, o imposto sindical era um recurso financeiro importante para os sindicatos, que podiam utilizá-lo para financiar suas atividades, negociar acordos coletivos com empregadores, ou mesmo cobrir seus próprios gastos administrativos. No entanto, muitos críticos do imposto sindical argumentavam que esta taxação obrigatória era injusta, visto que muitos trabalhadores não concordavam com as posições ideológicas e políticas do sindicato ao qual estavam vinculados. Com a abolição do imposto sindical obrigatório, os sindicatos agora precisam se esforçar para convencer seus membros da importância de contribuir financeiramente para suas atividades. Embora essa mudança represente uma perda significativa de recursos para muitos sindicatos, alguns argumentam que ela também pode contribuir para aumentar o engajamento dos trabalhadores nos processos de negociação coletiva.
